terça-feira, 30 de março de 2010

sonhos...

Aula de História. Ele entra na sala. Todos começam a rir. Ele está completamente ensopado. Se posta frente ao valentão da sala, que pergunta qual o seu problema.
“Ê, bicho”, ele começa, “eu vim te matar”.
“É? Como?”, o valentão pergunta.

O ensopado levanta a camisa com uma mão e, com a outra, puxa uma semi-automática de doze tiros, estourando a cabeça do valentão com um único tiro.

“ESTUDANTE MATA A TIROS SETE ESTUDANTES, TRÊS PROFESSORES E UM SEGURANÇA DURANTE ACESSO DE FÚRIA”

Então, ele abre os olhos e vê todos na sala de aula e olha para o valentão.

“Ah, se eu pudesse...”

segunda-feira, 29 de março de 2010

Meu coração pára de bater: Eu não tenho mais lar.

[sem título – só pra variar!]
COMEÇOU a chover e já parece ter sido horas
E eu estou sozinho no campo de batalha
Esperando minha morte
Com algumas flechas cravadas pelo corpo e sem uma das mãos.
Apoiado em uma espada
Sem poder falar, com o sangue preso na garganta,
Cheio de sangue misturado com água exalando por todo o campo da peleja.
Odin não mandará suas Valquirias para me buscarem
Não caí em batalha mesmo lutado bravamente.
Posso ouvir os trovões me ensurdecendo
E ver meus companheiros sendo levados ao Valhalla,
Eles não olham para trás
Eu sei que têm vergonha de mim por eu ter sido o último.
Eu sei para onde vou, para sempre no reino de Hel
Esquecido e sem nome, uma sombra na escuridão
Lamentando eternamente não poder lutar no Ragnarok
Agradecendo por meus pais não lamentarem minha partida.
Meu coração pára de bater:
Eu não tenho mais lar.


:: 29 de março de 2010 ::

quinta-feira, 18 de março de 2010

DICH ERNEUT!

DICH ERNEUT



Ich lebe in jemanden suchen
Etwas Ding ich weiße nur dir es gibt
Ich will die Hälfte aus mir, daß es dich ist
Das Lachen strahlt der Welt
Und macht mir, zu leben
Ich halte nicht mehr die’ Sehnsucht aus
Und dies’ Einsamkeit dringt mich ein
Und tut mir, zu sehen

Alles will ich dich erneut ist
Ich warte auf dich, komm in meinem Tür klopfen haben
Ich liebe dich, weiß nur ich, dich zu wollen
Meinem Leben hat Sinn, ob dich hätten







::: tá valendo um Velho Barreiro pra quem adivinhar de quem é essa música! :::
::: promoção válida até a próxima postagem :::
::: Kat, Ann e Uchiha – isso num vale procês! :::

::: traduzido por Quilômetros-a-Pé e Sussurro-da-Primeira-Brisa-do-Anoitecer :::

sábado, 13 de março de 2010

Wherever you are going - I’m going your way

MOON RIVER

Moon River wider than a mile
I am crossing you in style someday
Oh dream maker - you heartbreaker
Wherever you are going - I’m going your way

Two drifters of to see the world
There’s such a lot of world to see
We’re after the same rainbow’s end
Waiting all the bend, my Huckleberry Friend
Moon River and me


:: Johnny Mercer + Henry Mancini ::
:: Breakfast at Tiffany’s ::
:: 1961 ::

quinta-feira, 11 de março de 2010

(desabafo sobre.......)

“MAMA. THEY TRY AND BREAK ME!”
– Metallica, “Hero of the Day”, Load, 1996

terça-feira, 9 de março de 2010

AS FÉRIAS VÃO TERMINAR UM DIA

AS FÉRIAS VÃO TERMINAR UM DIA

UM dia, tudo isso vai terminar.
Um dia, iremos nos reunir
Por aí, em um bar, restaurante,
Aniversário, data festiva
Não sei...
Um casamento , quem sabe?
Cigarros, cervejas, conversas,
Lembranças e recordações fluindo como um rio...
E enquanto estes dias se tornarem
Nossos dias eternamente especiais para nós
Serão banalmente comuns para quem não
participar.
Um dia, teremos nossas esposas e filhos.
Um dia, teremos nossos empregos e casas,
Diplomas de mestrados e doutorados
Emoldurados em paredes.
Um dia, teremos de viver
Responsabilidades e dívidas
Aflições e horários a cumprir.
E, um dia, riremos de todas as desgraças e
tristezas,
Das mulheres que passarem em nossas vidas.
Brindaremos aos Lobos que certamente
Não poderão estar conosco
E lamentaremos por não estarem presentes.
Um dia, teremos somente as camas frias
E o arrependimento de não termos feito o melhor
Em algum momento.
Um dia, teremos apenas nós mesmos
E a mágoa dos erros que certamente nos
assombrarão
No momento da solidão:
“Eu poderia ter dito”.
“Eu poderia ter feito”.
Um dia, não nos teremos mais
E, sim, somente as memórias
E a saudade a melancolia oriundas destas.
Um dia, o vento soprar-nos-á a todos
Um por um
E todas as lágrimas –
“Ele era um Lobo legal...”
E sentiremos nossas faltas.
Um dia, não seremos nada além
De boas lembranças
E sorrisos amargos
E olhos cheios d’água.
Um dia, vai chegar o dia
Que chega para todos.
Agora é o momento de continuar a viver
E encarar e enfrentar os trilhos desta ferrovia
Mesmo que não gostemos das conseqüências...
E rezar para que possamos nos ver novamente
A cada vez que nos despeçamos.
Um dia, vai começar a chover e a fazer frio...
As férias vão terminar um dia.

quarta-feira, 3 de março de 2010

BIG BROTHER BRASIL, UM PROGRAMA IMBECIL!



O educador Antônio Carlos de Oliveira Barreto, um dos maiores cordelistas da Bahia, acaba de retornar ao Brasil com os versos mais afiados do que nunca. Depois da polêmica causada com o cordel "Caetano Veloso: um sujeito alfabetizado, deselegante e preconceituoso", desta vez o alvo é o anacrônico programa BBB 10, da Rede Globo. Nesse novo cordel intitulado "Big Brother Brasil, um programa imbecil", ele não deixa pedra sobre pedra. São 25 demolidoras septilhas (estrofes de 7 versos) que evidenciam uma verdade que muitos (milhares na verdade!!! =/ ) não conseguem/querem enxergar...


**Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

**Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

**Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.

**Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.

**Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

**O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

**Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

**Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

**Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

**Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.

**Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

**A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

**Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

**Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

**Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

**É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

**Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

**A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

**E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

**E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

**E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

**A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

**Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

**Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

**Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…

**FIM**

terça-feira, 2 de março de 2010

Segunda-feira, primeiro de março de 2010


„Die Ahnung schläft wie ein Vulkan
zögernd hab ich dann gefragt
den Kopf geneigt es schien er schläft
hat er bevor er starb gesagt

Das Wasser soll dein Spiegel sein
erst wenn es glatt ist, wirst du sehen
wieviel Märchen dir noch bleibt
und um Erlösung wirst du flehen“
– Rammstein, „Älter Mann“, do álbum Sehnsucht, de 1997

Agora, finalmente, descobri o que meus amigos sentiam quando eu não passava no vestibular. O quão mal eles se sentiam quando eu não conseguia triunfar.


Sentimento de perda...

Incompletude...

Uma certa e indeterminada solidão...

Um indefinível pesar...

Um abismo inominável...


Agora compreendo que eles, de algum modo que só agora consigo compreender mas que nunca conseguirei explicar, não passavam junto comigo, eram derrotados e minimizados e diminuídos juntos comigo.
Eu agora entendo.

De todo o meu coração partido, espero que vocês nunca se sintam assim.

segunda-feira, 1 de março de 2010

TEATRO PARA ALGUÉM

Folheando a revista Brasileiros, vi uma recomendação que me agradou muito e aqui a lhes repasso:

Teatro Pela Internet

O site é uma casa transformada em teatro para transmitir peças pela internet. Outra proposta do "Teatro Para Alguém", é servir como um meio de revelar novos talentos, dramaturgos, atores ou diretores. Adorei o projeto por ser inovador e levar o teatro para dentro da tela do computador.

Acesse: www.teatroparaalguem.com.br/casa

(Raquel Andrade, Estudante, São Paulo - SP)

domingo, 28 de fevereiro de 2010

SINTO FALTA

SINTO FALTA
Sinto falta
de seu beijo
de seu abraço
de sua voz
de seu aroma
de sua ironia

Sinto falta
de seu sussurro
de suas unhas
de sua mordida
de seu suor
de seu sarcasmo

sinto falta
de seus pés
de seus dedos
de sua língua
de sua pele
de seu sabor

Thaíse... Thaíse...

sinto falta... sinto falta...

Thaíse... Thaíse...

onde você está
que eu nunca te tive embaixo de mim?

Thaíse... Thaíse...




:: eu ‘tô enlouquecendo de pedra mesmo! este é o segundo poema que escrevo pra uma guria que não existe! ::
:: não, ela não é a guria da foto! ::

sábado, 27 de fevereiro de 2010

MUITOS FICAM E POUCOS SE VÃO...

27 de fevereiro de 2010, às 9:00 da manhã (não tão em ponto), a Universidade Federal do Pará divulga os nomes dos candidatos aprovados no seu processo seletivo...

Momentos de expectativa para os
15 497 Guerreiros que conseguiram chegar à fase final desta batalha. Mas apenas 5 131 puderam comemorar tão suada e desgastante Vitória...

Momentos de choro são seguidos pelos gritos de alegria, superação e desabafo (e sei como esse desabafo é aliviante como também gratificante), os abraços e ovações são constantes, os ovos sendo quebrados, o trigo, o coloral, os laços de jornais, placas de burro e outros adereços, farão o quadro que jamais sairá da memória desses vitoriosos.

Mas também há o outro lado... Como em nosso Universo tudo é feito em perfeita simetria, não há vitória sem derrota, não existe o doce sem o amargo... E entre as comemorações dos que conseguiram conquistar a aprovação no PSS 2010, há o choro, a frustração, o sentimento de derrota e vazio (também conheço essa sensação...), daqueles que, apesar da dedicação, não conseguiram escutar seus nomes no rádio, não tiveram o prazer de provar o sorriso de vitória dos pais. Mas enfim, para se provar do doce primeiramente se precisa conhecer o amargo. E à estes que ficaram pelo caminho, devemos parabenizar também, porque não é fácil aguentar a maratona que é o Vestibular da UFPA...

Voltando ao lado bom desta história, parabenizo à todos que estão comemorando tão sacrificante conquista. Hoje se inicia uma nova jornada em suas vidas, hoje se desnuda um mundo completamente novo pra vocês. De suas amizades atuais, muitos ficarão na lembrança e poucos permanecerão aos seus lados, seus conceitos se alterarão, suas opiniões e idéias se fortificarão ou serão revistadas e reconceituadas. Seus círculos sociais serão alterados (e isso é inevitável!!!), e é agora que vocês estarão terminando suas metamorfoses...

Parabéns à todos os 5 131 novos calouros da Universidade Federal do Pará!!!

E àqueles que não conquistaram seu intento, é continuar em frente, sem jamais desistir, porque apenas o esforço e o trabalho-duro são recompensados...

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

NÃO FALE O NOME DELE PERTO DAS CRIANÇAS

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Eu não sei quando...
Faz tanto tempo...
Que aprendi...
Que somos nós que decidimos ficar tristes, abalados ou não... Somos nós que decidimos nos rebaixar e continuar apáticos... Ou a erguer a cabeça e continuar em frente... Que escolheremos nossas mágoas, nossas tristezas, nossos desesperos e sofrimentos... Continuar olhando para trás... E viver de passado... Ou... Olhar para frente... Se concentrar em definir um futuro incerto... Que combatemos as batalhas... Que decidimos combater... Que podemos pegar nossos corações de volta... Sempre que quisermos...


“Settle like dust
On the shoulders of the old friends

Can you imagine us years from today
Sharing a park bench quietly?
How terribly strange to be seventy...

Old Friends
Narrowly brushes the same years
Silently sharing the same fear”
– Simon & Garfunkel, “Old Friends”, do álbum Bookends, de 1968

Eu os vejo... Formando suas famílias... Indo embora... Sumindo no horizonte... É a amizade mudando... Mas... Ao mesmo tempo... Se... Esvaindo... Não que não continuemos amigos... Mas não... Os mesmos... Os mesmos amigos de... Antes... Ver-nos-emos agora... Somente... Esquinas e supermercados... Livrarias e lojas... Perguntaremos uns pelos outros... Sem ao menos... Saber... Se teremos... Respostas... Positivas... Negativas... Ou não... As teremos... E então... Sem cartas... Que não existem mais... Sem telefonemas... Cada vez... Mais raros... E-mails... Mais e mais incomuns...

Casando... Se juntando... Tendo crias... E eu os vejo... Tão felizes... E eu... Me sentindo... Cada vez... Mais vazio... Posso ter... Todos... Os meus... Defeitos... Mas... Não me sinto... Pronto... Preparado... Digno... Responsável... O suficiente... Para assumir... Este tipo... De responsabilidade... Tamanha...


“When I run dry
I stop awhile and think of you”
– Simon & Garfunkel, “So Long, Frank Lloyd Wright”, do álbum Bridge Troubled Over Water, de 1970

E eu sei... Por Gaia... Eu sei... Meu coração vai se comprimir... Apertar... Pois eu sei... Eu serei o... Último... Como sempre... Para sempre... Eu baterei a foto... Mas não estarei nela... Eu contarei a história... De cada um... Será... Por Deus... Será que... Ninguém... Estará... Para contar as minhas...?

Vocês não se sentem... Tal qual a mim...? Construindo um futuro... Mas não sentindo... Um futuro sendo... Construído...? E... Tendo... Os olhos mareados de lágrimas... Cada vez... Cada vez... Que pensam... Refletem... Sobre isso...?
Vocês são... O futuro... Onde eu... Quero chegar...


“He died last Saturday
He turned on the gas and he went to sleep
With the windows closed so he’d never wake up
To his silent world and his tiny room”
– Simon & Garfunkel, “A Most Peculiar Man”, do álbum Sounds of Silence, de 1966

E... Se... Eu me esvair... Anoitecer... Antes... De todos... Meu nome será... Esquecido... Ignorado... Propositalmente...? “Não fale esse nome...” “Não fale dele... Aqui... Perto das crianças?” “Elas podem... Perguntar...”


as dúvidas mais cruéis surgem depois que a noite toma conta do lugar

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

CATHERINE, CATHERINE

CATHERINE, CATHERINE


CATHERINE, Catherine...
Que não conheço e que nunca conhecerei
Porém
Que desejo morder as orelhas e pescoço e mandibula até que remova a carne
Lamber-lhe até sair a pele
Cheira-la e fungá-la até que perca a cor natural.
Catherine, Catherine
Que jamais será por mim tocada
Todavia
Que desejo inserir-me até que ser parte dela
Olhar no fundo de seus olhos até que a cor destes seja a dos meus
Transformar seu suor em meu sangue
Fungar-lhe tanto até que somente meu nome
Seja a única palavra que consiga dizer.
Catherine, Catherine
Cujos meus sonhos acordados são ela
Neles ela gritando até telhas se partirem
Levando árvores de séculos ao chão
Inundando metrópoles globais.
Catherine sem estima e somente ardor
Catherine sem sentido e sendo destilada ou fermentada
Catherine tao ofegante e de olhos semi-cerrados
Se sentindo a última e a pior
Mesmo estando próxima ao paraíso.
Catherine só em devaneios
Catherine em alucinacões sem quaisquer tóxicos
Catherine apenas em minhas mãos sendo idealizada
Em sussurro e arfar e sobre duas pernas.
Catherine que nunca será e que nunca estará...
Catherine que nunca seremos e que nunca estaremos...
“Catherine, Catherine...”


:: Quilômetros-a-Pé ::
:: nota: essa guria – Catherine – não existe!!!! ::
:: 24 de fevereiro de 2010, durante uma ressaca braba daquelas ::
:: não, ela NÃO É a guria da foto acima ::

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

all there is...

Você consegue ver e/ou sentir algum SENTIDO no mundo ao seu redor?
Você acha que REALMENTE existe algum SENTIDO ou mesmo algum SIGNIFICADO no mundo que te rodeia?
Existe CIVILIZAÇÃO?
Existe PROGRESSO?
Existe DESENVOLVIMENTO?

É fácil responder “sim”. Momentaneamente um “talvez”. Raramente ouvir-se-á um “não”. O que você vai responder agora? Justifique sua resposta.

Minha cabeça gira. Meu estomago quer sair do corpo. Meus joelhos parecem estar quebrados. Mal me agüento em pé. Meus olhos ardem.

Honestamente, eu preciso de uma dose.
Preferência: Tatuzinho.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

O CAOS COMEÇA!!!

Nesta primeira postagem de minha autoria (e espero que vocês tenham muito saco pras próximas), venho alertá-los pras insanidades que aqui serão postadas, e também dizer que vocês são muito mais loucos por lê-las...

Pois bem, levando em conta que aqui serão apresentadas as criações de pessoas totalmente desocupadas e desprovidas de algo melhor pra se fazer, sugiro que todos estejam muito bem providos de cachaça, limão e açúcar, porque só estando muito bêbado pra ler esta porcaria, e enganam-se aqueles que acreditam (falem sério!!!) que encontrarão algo que preste neste blog.

Meu mais sincero obrigado por terem perdido o tempo de vocês lendo esta bosta e espero (e falo sério mesmo!!!) que percam mais tempo neste blog (e uso o nome "blog" na falta de um nome mais eufêmico pra este cocô...).

Agora vou jantar e tentar conseguir alguma amiga pra "provar do meu filé..."