domingo, 28 de fevereiro de 2010

SINTO FALTA

SINTO FALTA
Sinto falta
de seu beijo
de seu abraço
de sua voz
de seu aroma
de sua ironia

Sinto falta
de seu sussurro
de suas unhas
de sua mordida
de seu suor
de seu sarcasmo

sinto falta
de seus pés
de seus dedos
de sua língua
de sua pele
de seu sabor

Thaíse... Thaíse...

sinto falta... sinto falta...

Thaíse... Thaíse...

onde você está
que eu nunca te tive embaixo de mim?

Thaíse... Thaíse...




:: eu ‘tô enlouquecendo de pedra mesmo! este é o segundo poema que escrevo pra uma guria que não existe! ::
:: não, ela não é a guria da foto! ::

sábado, 27 de fevereiro de 2010

MUITOS FICAM E POUCOS SE VÃO...

27 de fevereiro de 2010, às 9:00 da manhã (não tão em ponto), a Universidade Federal do Pará divulga os nomes dos candidatos aprovados no seu processo seletivo...

Momentos de expectativa para os
15 497 Guerreiros que conseguiram chegar à fase final desta batalha. Mas apenas 5 131 puderam comemorar tão suada e desgastante Vitória...

Momentos de choro são seguidos pelos gritos de alegria, superação e desabafo (e sei como esse desabafo é aliviante como também gratificante), os abraços e ovações são constantes, os ovos sendo quebrados, o trigo, o coloral, os laços de jornais, placas de burro e outros adereços, farão o quadro que jamais sairá da memória desses vitoriosos.

Mas também há o outro lado... Como em nosso Universo tudo é feito em perfeita simetria, não há vitória sem derrota, não existe o doce sem o amargo... E entre as comemorações dos que conseguiram conquistar a aprovação no PSS 2010, há o choro, a frustração, o sentimento de derrota e vazio (também conheço essa sensação...), daqueles que, apesar da dedicação, não conseguiram escutar seus nomes no rádio, não tiveram o prazer de provar o sorriso de vitória dos pais. Mas enfim, para se provar do doce primeiramente se precisa conhecer o amargo. E à estes que ficaram pelo caminho, devemos parabenizar também, porque não é fácil aguentar a maratona que é o Vestibular da UFPA...

Voltando ao lado bom desta história, parabenizo à todos que estão comemorando tão sacrificante conquista. Hoje se inicia uma nova jornada em suas vidas, hoje se desnuda um mundo completamente novo pra vocês. De suas amizades atuais, muitos ficarão na lembrança e poucos permanecerão aos seus lados, seus conceitos se alterarão, suas opiniões e idéias se fortificarão ou serão revistadas e reconceituadas. Seus círculos sociais serão alterados (e isso é inevitável!!!), e é agora que vocês estarão terminando suas metamorfoses...

Parabéns à todos os 5 131 novos calouros da Universidade Federal do Pará!!!

E àqueles que não conquistaram seu intento, é continuar em frente, sem jamais desistir, porque apenas o esforço e o trabalho-duro são recompensados...

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

NÃO FALE O NOME DELE PERTO DAS CRIANÇAS

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Eu não sei quando...
Faz tanto tempo...
Que aprendi...
Que somos nós que decidimos ficar tristes, abalados ou não... Somos nós que decidimos nos rebaixar e continuar apáticos... Ou a erguer a cabeça e continuar em frente... Que escolheremos nossas mágoas, nossas tristezas, nossos desesperos e sofrimentos... Continuar olhando para trás... E viver de passado... Ou... Olhar para frente... Se concentrar em definir um futuro incerto... Que combatemos as batalhas... Que decidimos combater... Que podemos pegar nossos corações de volta... Sempre que quisermos...


“Settle like dust
On the shoulders of the old friends

Can you imagine us years from today
Sharing a park bench quietly?
How terribly strange to be seventy...

Old Friends
Narrowly brushes the same years
Silently sharing the same fear”
– Simon & Garfunkel, “Old Friends”, do álbum Bookends, de 1968

Eu os vejo... Formando suas famílias... Indo embora... Sumindo no horizonte... É a amizade mudando... Mas... Ao mesmo tempo... Se... Esvaindo... Não que não continuemos amigos... Mas não... Os mesmos... Os mesmos amigos de... Antes... Ver-nos-emos agora... Somente... Esquinas e supermercados... Livrarias e lojas... Perguntaremos uns pelos outros... Sem ao menos... Saber... Se teremos... Respostas... Positivas... Negativas... Ou não... As teremos... E então... Sem cartas... Que não existem mais... Sem telefonemas... Cada vez... Mais raros... E-mails... Mais e mais incomuns...

Casando... Se juntando... Tendo crias... E eu os vejo... Tão felizes... E eu... Me sentindo... Cada vez... Mais vazio... Posso ter... Todos... Os meus... Defeitos... Mas... Não me sinto... Pronto... Preparado... Digno... Responsável... O suficiente... Para assumir... Este tipo... De responsabilidade... Tamanha...


“When I run dry
I stop awhile and think of you”
– Simon & Garfunkel, “So Long, Frank Lloyd Wright”, do álbum Bridge Troubled Over Water, de 1970

E eu sei... Por Gaia... Eu sei... Meu coração vai se comprimir... Apertar... Pois eu sei... Eu serei o... Último... Como sempre... Para sempre... Eu baterei a foto... Mas não estarei nela... Eu contarei a história... De cada um... Será... Por Deus... Será que... Ninguém... Estará... Para contar as minhas...?

Vocês não se sentem... Tal qual a mim...? Construindo um futuro... Mas não sentindo... Um futuro sendo... Construído...? E... Tendo... Os olhos mareados de lágrimas... Cada vez... Cada vez... Que pensam... Refletem... Sobre isso...?
Vocês são... O futuro... Onde eu... Quero chegar...


“He died last Saturday
He turned on the gas and he went to sleep
With the windows closed so he’d never wake up
To his silent world and his tiny room”
– Simon & Garfunkel, “A Most Peculiar Man”, do álbum Sounds of Silence, de 1966

E... Se... Eu me esvair... Anoitecer... Antes... De todos... Meu nome será... Esquecido... Ignorado... Propositalmente...? “Não fale esse nome...” “Não fale dele... Aqui... Perto das crianças?” “Elas podem... Perguntar...”


as dúvidas mais cruéis surgem depois que a noite toma conta do lugar

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

CATHERINE, CATHERINE

CATHERINE, CATHERINE


CATHERINE, Catherine...
Que não conheço e que nunca conhecerei
Porém
Que desejo morder as orelhas e pescoço e mandibula até que remova a carne
Lamber-lhe até sair a pele
Cheira-la e fungá-la até que perca a cor natural.
Catherine, Catherine
Que jamais será por mim tocada
Todavia
Que desejo inserir-me até que ser parte dela
Olhar no fundo de seus olhos até que a cor destes seja a dos meus
Transformar seu suor em meu sangue
Fungar-lhe tanto até que somente meu nome
Seja a única palavra que consiga dizer.
Catherine, Catherine
Cujos meus sonhos acordados são ela
Neles ela gritando até telhas se partirem
Levando árvores de séculos ao chão
Inundando metrópoles globais.
Catherine sem estima e somente ardor
Catherine sem sentido e sendo destilada ou fermentada
Catherine tao ofegante e de olhos semi-cerrados
Se sentindo a última e a pior
Mesmo estando próxima ao paraíso.
Catherine só em devaneios
Catherine em alucinacões sem quaisquer tóxicos
Catherine apenas em minhas mãos sendo idealizada
Em sussurro e arfar e sobre duas pernas.
Catherine que nunca será e que nunca estará...
Catherine que nunca seremos e que nunca estaremos...
“Catherine, Catherine...”


:: Quilômetros-a-Pé ::
:: nota: essa guria – Catherine – não existe!!!! ::
:: 24 de fevereiro de 2010, durante uma ressaca braba daquelas ::
:: não, ela NÃO É a guria da foto acima ::

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

all there is...

Você consegue ver e/ou sentir algum SENTIDO no mundo ao seu redor?
Você acha que REALMENTE existe algum SENTIDO ou mesmo algum SIGNIFICADO no mundo que te rodeia?
Existe CIVILIZAÇÃO?
Existe PROGRESSO?
Existe DESENVOLVIMENTO?

É fácil responder “sim”. Momentaneamente um “talvez”. Raramente ouvir-se-á um “não”. O que você vai responder agora? Justifique sua resposta.

Minha cabeça gira. Meu estomago quer sair do corpo. Meus joelhos parecem estar quebrados. Mal me agüento em pé. Meus olhos ardem.

Honestamente, eu preciso de uma dose.
Preferência: Tatuzinho.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

O CAOS COMEÇA!!!

Nesta primeira postagem de minha autoria (e espero que vocês tenham muito saco pras próximas), venho alertá-los pras insanidades que aqui serão postadas, e também dizer que vocês são muito mais loucos por lê-las...

Pois bem, levando em conta que aqui serão apresentadas as criações de pessoas totalmente desocupadas e desprovidas de algo melhor pra se fazer, sugiro que todos estejam muito bem providos de cachaça, limão e açúcar, porque só estando muito bêbado pra ler esta porcaria, e enganam-se aqueles que acreditam (falem sério!!!) que encontrarão algo que preste neste blog.

Meu mais sincero obrigado por terem perdido o tempo de vocês lendo esta bosta e espero (e falo sério mesmo!!!) que percam mais tempo neste blog (e uso o nome "blog" na falta de um nome mais eufêmico pra este cocô...).

Agora vou jantar e tentar conseguir alguma amiga pra "provar do meu filé..."